Concebido como um espetáculo panorâmico sobre a Amazônia desde o início do século XX à migração de nordestinos para região durante a Segunda Guerra Mundial, “Arigós – Primeiros Riscos da Borracha” entrecruza os olhares sobre a selva como paraíso verde e a ocupação humana desordenada, agressiva e massiva da região. Ao contrapor homem e natureza, baseado em excertos de “À margem
Quando retorno ao Norte, minha memória dispara. Há anos não voltava a Rondônia, por onde passei muitas vezes durante a infância e a adolescência, quando viajava com minha família do Acre a São Paulo, para visitar parentes, fazer compras ou tratamentos de saúde. Mas já não me lembrava de muita coisa de Porto Velho e por isso gostei tanto do convite para ser jurado do Cine Amazônia – Festival
Depois de uma semana participando do XV Congresso Internacional da Abralic (Associação Brasileira de Literatura Comparada), na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), no qual apresentei uma comunicação sobre a relação da escrita íntima e a poética de Ana Cristina Cesar, muitas questões permanecem na minha mente tanto sobre literatura quanto sobre o cenário do evento e o espírito
Tenho pensado que, se o Brasil fosse um perfil do Facebook, eu deixaria de segui-lo. Leia-se: daria alguns dias para ter paz e deixar de saber dos últimos absurdos aprovados em Brasília, da vista grossa muito bem remunerada que permeia a vida pública federal, estadual e local. Faria uma curta temporada de alienação para recuperar o ânimo, meditar e seguir adiante. Todo esse espanto e cansaço
Estou preparando uma apresentação para um evento sobre a influência das cartas e dos diários na poesia de Ana Cristina Cesar e tenho sentido falta de conversar. Talvez essa falta tenha me levado aos poemas da autora: em sua busca constante de interlocução, os poemas de Ana C. ecoam o tempo todo a voz do outro e também a sua ausência. O evento em questão é o congresso internacional da Abralic